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Dormir é uma função biológica essencial e que vai muito além do simples descanso. Ainda que passemos um terço da nossa vida a dormir, o sono continua a ser um dos processos mais complexos e menos compreendidos do corpo humano. Por que é que necessitamos tanto de dormir? O que sucede enquanto dormimos? O que efetivamente sabemos é que o sono está repleto de dados fascinantes, estudos curiosos e comportamentos surpreendentes.
Neste artigo da Maxcolchon vamos contar-lhe 17 curiosidades acerca do sono que o vão deixar desperto (pelo menos durante uns minutos mais).
Hoje em dia, existem muitas coisas sobre o sono que ainda nos surpreendem. Estas curiosidades do sono ajudam-nos a entender melhor como funciona o nosso corpo e por que é que descansar bem é tão importante. Algumas têm base científica, outras são quase anedóticas, mas todas nos recordam que dormir é muito mais do que fechar os olhos.
Ainda que se repita como uma regra universal, a necessidade de dormir 8 horas é apenas uma média, porque nem todas as pessoas necessitam desse tempo exato de sono para render bem. Algumas estão perfeitamente descansadas com seis, enquanto que outras necessitam de nove para poderem funcionar a cem por cento. O mais importante não é a quantidade universal, é a qualidade do descanso e como responde o seu corpo a esse ritmo.
A genética influi diretamente na duração de sono ideal. Incluso existe quem possa dormir apenas 4 ou 5 horas sem consequências negativas, enquanto que outras pessoas necessitam de mais de 9 horas para render. A chave está em conhecer o seu corpo e não o forçar a fazer algo que não é natural.
Dormir pouco afeta as hormonas do apetite: diminui a leptina (que regula a saciedade) e aumenta a grelina (que estimula a fome). O resultado: mais desejos, sobretudo de alimentos calóricos.
Além do mais, ao dormir mal, também aumenta a impulsividade, o que leva a tomar piores decisões alimentares. O corpo, em modo de alerta por falta de descanso, procura energia rápida na forma de açúcares e de gorduras.
Durante o sono, o corpo realiza tarefas chave como reparar tecidos, fortalecer o sistema imunitário e consolidar a memória. Ainda que pareça que tudo se apaga, o seu corpo está em modo de “reparação intensiva”.
Incluso órgãos como o fígado, o cérebro e o sistema digestivo continuam a trabalhar. É nesta fase que o corpo limpa toxinas, regula hormonas e reforça funções vitais de modo a poder enfrentar melhor o dia seguinte.
Diversos estudos têm demonstrado que as mulheres tendem a dormir uma média de 20 minutos mais por noite. Também têm mais fases REM, pelo que sonham mais e recordam melhor tudo o que sonharam.
Isto poderia acontecer devido a uma maior demanda mental durante o dia ou devido a diferenças hormonais. Além disso, as mulheres costumam despertar-se mais vezes pela noite, pelo que necessitam de mais tempo total para alcançar um sono reparador.
Uma parte da população assegura que apenas sonha a preto e branco. Estima-se que cerca de 12 % das pessoas tenha este tipo de sonhos. O curioso é que esta cifra era bastante mais elevada nas décadas nas quais a televisão a preto e branco era o mais habitual.
O cérebro reproduz estímulos visuais familiares, pelo que quem cresceu a ver imagens monocromáticas tem maior probabilidade de ter sonhos similares. Uma demonstração mais de como o entorno ajuda a moldar o nosso subconsciente.
Passar 18 horas desperto reduz a sua capacidade de reação de forma similar a ter 0,05 % de álcool no sangue. Dormir mal de forma crónica pode afetar a sua concentração e rendimento da mesma forma que afeta o álcool no corpo.
Incluso pode ser perigoso ao volante ou ao efetuar trabalhos de precisão. Por isso, o descanso adequado deveria ser considerado tão importante quanto a nutrição ou o exercício.
O sonambulismo não é o único fenómeno estranho que sucede durante a noite. Também há quem fale, cante, ou incluso grite durante o sono. E não, não costumam recordar nada disso no dia seguinte.
Falar dormido faz parte dos chamados transtornos do sono NREM. E, ainda que este tipo de fenómenos normalmente seja inofensivo, em alguns casos pode interferir com a qualidade do sono ou gerar conflitos com quem partilha o quarto.
Os pesadelos não só aparecem por comer muito ao jantar ou por ver filmes de terror. Podem ser uma forma de processar emoções intensas ou situações stressantes. De fato, os especialistas acreditam que nos ajudam a preparar-nos mentalmente para enfrentar medos reais. São uma espécie de “ensaio emocional” e que treina o cérebro para se enfrentar com a ansiedade.
Durante a fase REM, na qual ocorrem a maioria dos sonhos, o corpo está temporariamente “desconectado” do cérebro para evitar que atuemos fisicamente durante os nossos sonhos.
Falamos de um mecanismo de segurança que evita que nos lesionemos enquanto sonhamos com correr, lutar ou voar. Em casos raros, este processo pode falhar, e aí é quando acontecem os chamados “sonhos ativos”.
A forma na qual dormimos tem um impacto direto na nossa saúde. Dormir de barriga para cima pode agravar os sintomas da apneia, enquanto que dormir de barriga para baixo aumenta a pressão sobre a zona cervical. A posição lateral, especialmente sobre o lado esquerdo, favorece a digestão e melhora o fluxo sanguíneo. Além disso, utilizar um colchão e almofada que se adaptem a essa postura melhora de forma notável a qualidade do sono.
Da mesma forma que treina um músculo, também pode melhorar o seu sono com alguns hábitos. Como? Através de horários regulares, jantares leves, desconexão dos écrans, assim como contar com um entorno adequado.
É que, para dormir bem, devemos saber criar uma rotina saudável. O objetivo? Conseguir um descanso que jogue a favor de respeitar os ritmos circadianos e um controlo total do ambiente.
Estima-se que até 30 % da população tenha problemas de sono em algum momento da sua vida. Uma premissa à qual há que somar que a insónia crónica está relacionada com um maior risco de enfermidades cardiovasculares, ansiedade e depressão.
Além disso, afeta a produtividade, a concentração e o bem-estar emocional. Por isso é importante não normalizar dormir mal e procurar soluções, principalmente caso os problemas se prolonguem com o tempo.
Os golfinhos, por exemplo, são capazes de “desconectar” apenas metade do seu cérebro. Deste modo podem dormir enquanto continuam a nadar e mantendo-se alerta perante possíveis perigos. Este fenómeno, chamado sono unihemisférico, também ocorre em certas aves. Isto é o que lhes permite descansar sem perder a vigilância, especialmente em entornos onde a sobrevivência assim o exige.
Quando não dorme bem, o seu corpo produz menos citocinas, as proteínas chave para combater infeções. Por isso, o descanso de qualidade não só o faz sentir melhor: também o ajuda a ficar menos vezes doente.
Neste sentido, os resfriados, a gripe, e incluso processos inflamatórios crónicos, têm maior probabilidades de aparecer quando não se descansa adequadamente. Dormir é, em certo modo, um ato preventivo de saúde.
Já lhe aconteceu alguma vez que se deita com uma dúvida e se desperta com a solução? Durante o sono, o cérebro reorganiza a informação e, por vezes, encontra conexões novas.
Trata-se de um fenómeno que está especialmente relacionado com a fase REM, onde a mente combina experiências, memórias e estímulos de forma mais livre, como numa tempestade criativa inconsciente.
É chamada de inércia do sono e é essa sensação de confusão que pode ter ao despertar, especialmente caso se tenha despertado durante a fase profunda. Ainda que dure poucos minutos, pode interferir em tarefas que necessitam de atenção imediata. Evitar despertar-se bruscamente e manter horários regulares ajuda a minimizar este efeito.
Dormir pouco um dia não altera o seu aspecto, mas sim o seu estado mental. Está mais irritável, mais reativo e com menos capacidade de concentração. Por que é que isto sucede? Basicamente, porque o cérebro, privado de descanso, tem maior dificuldade para regular as emoções e responder de forma adequada ao entorno. Uma noite de mau sono pode alterar o seu humor por completo.
Em Maxcolchon levamos mais de duas décadas dedicando-nos a melhorar a qualidade do descanso de um milhão de pessoas. A nossa equipe está composta por especialistas no sono, em ergonomia e producto, trabalhando dia a dia para lhe oferecer informação eficaz, práctica e baseada na experiência real de quem conhece o descanso por dentro e por fora.