7 causas dos suores noturnos das mulheres
É mais que provável que, como mulher, tenha sido capaz de passar por uma fase de suor noturno excessivo. Um problema mais comum do que se pensa e que encontra várias causas que podem ir desde as origens mais externas às mais físicas. Seja por razões hormonais ou por um mau equipamento de cama, falamos de uma situação que afeta o nosso descanso e, portanto, a nossa saúde.
As 7 principais causas do suor noturno da mulher
1. As alterações hormonais
Há duas situações que inevitavelmente vão fazer com que passe por fases de maior suor noturno. Por um lado, temos a gravidez. E no outro extremo, a menopausa. Em ambos os casos, falamos de flutuações hormonais que encontram pontos divergentes. Se a menopausa está mais associada a calores e suores mais persistentes que afetarão ainda mais a qualidade do seu sono, a gravidez encontra a sua origem na retenção excessiva de líquidos sofrida pelos organismos da mulher grávida durante o terceiro trimestre de gestação.
No caso da menopausa, apesar da sua imprevisibilidade, pode sempre consultar o seu ginecologista para receitar alguma forma de terapia de substituição hormonal que ajuda a controlar a temperatura corporal. Claro, o seu descanso vai agradecer-lhe.
2. Uso de roupa de cama de inverno de fibras sintéticas
Maioritariamente poliéster, em demasiadas ocasiões caímos na armadilha de apostar em tais composições feitas de carvão, ar, água e produtos petrolíferos. Embora saibamos que são muito resistentes e duráveis, estamos a falar de um tipo de têxtil que foi o mais forte nos anos 50 mas que hoje em dia são sinónimo de lençóis ou colchas que não respiram, não absorvem a humidade produzida pela pele humana e, portanto, não são transpiráveis.
3. Utilizamos pijamas demasiado abrigados
É quase uma derivada do ponto anterior. Tal como acontece com os lençóis, colchas, edredões ou até mesmo recheios nórdicos, se apostarmos num tipo de pijama feito com fibras sintéticas, precisamos de saber que nos deitaremos com roupas pouco transpiráveis. Mas além deste erro muito comum, existem outras circunstâncias, como a simples acumulação de roupa. Algo que pode tornar-se impraticável e até desnecessário, e que só nos levará a suar mais à noite. Acender o aquecedor e vestir-se de pijama de poliéster é sinónimo de uma noite de suor.
4. Dispor de colchões pouco transpiráveis
Sabemos que um colchão é pouco transpirável quando aparecem manchas ou quando acordamos no meio da noite encharcados de suor. Ao combinar ambos os sinais, o que encontramos é um padrão comum: as manchas que aparecem são causadas pelo nosso próprio suor. Para evitar este aglomerado de circunstâncias em que o ar não flui adequadamente através da nossa cama, temos de reparar no desempenho do nosso próprio colchão, tendo também em conta outros elementos como a roupa de cama, as capas ou até mesmo o suporte (sommier, base…).
O ideal é, apostar em colchões que permitam a livre circulação de ar. Para isso, nada melhor do que certos modelos cujo viscoelástico é composto por poros abertos e colchões de mola. Ainda assim, temos de proteger sempre o nosso colchão sem ter em conta o nível de transpiração para evitar manchas no topo, com um protetor de colchão à prova de água e transpirável ao mesmo tempo.
5. O stress do dia a dia
Uma em cada seis pessoas tem algum tipo de ansiedade ao longo das suas vidas. Uma doença revolta que já se tornou a primeira desordem psicológica, à frente da depressão. Os motivos? Muitos, muito variados e com uma clara tendência ascendente. Como se a mudança do século XX para o século XXI tivesse servido para empurrar o acelerador, hoje em dia estamos mais em risco de sofrer este aborrecimento mental porque o nosso ritmo de vida aumentou exponencialmente. Pressão social, reconciliação familiar, crises económicas, aparecimento de redes sociais, precariedade laboral, concorrência… Elementos que fizeram com que quase todas as experiências atuais fossem sujeitas a uma auréola de ansiedade. Mesmo as atividades que anteriormente só produziram prazer podem já fazer-nos sublinhar pelas novas conotações a que foram impostas. Um exemplo disso? Feriados. O que costumava ser desconexão, praia ou montanha, pode agora tornar-se numa competição para ver quem viaja mais e faz mais coisas, alcançando assim o efeito oposto do que deveria ser um feriado. Em vez de descansarmos, cansamo-nos da rotina.
6. A temperatura ambiental
Disparar ao máximo o termóstato de aquecimento e colocar o ambiente a mais de 24 ou 25 graus só será sinónimo de suor à noite. Portanto, e seguindo a opinião dos especialistas, nada melhor do que aclimatizar o seu quarto para alcançar esses 22 graus tão propícios ao descanso e ao conforto.
7. Sofre de algum tipo de transtorno de suor
Algo que só pode verificar se visitar o seu dermatologista, mas poderá encontrar pistas que lhe façam pensar que sofre de hiperidrose. Isto é, uma desordem que ocorre quando uma pessoa herda muito mais do que o habitual e que também pode ocorrer quando dorme. Para descobrir se tem este desconforto e compará-lo com o suor normal, deverá saber o que acontece quando transpira em partes específicas do seu corpo: cabeça, axilas, palmas ou pés.