Como escolher um colchão para pessoas mais idosas?
Quando chegamos a uma certa idade, as nossas necessidades veem-se modificadas. E, sobretudo, fazem-no numa mesma direção: necessitamos de mais cuidados do que antes. Isto pode-se comprovar, desde a alimentação, até ao descanso, devido aos desajustes dos biorritmos. Por isso, é importante conhecer qual é o melhor colchão para as pessoas mais idosas.
7 conselhos prévios que o vão ajudar a escolher um colchão para pessoas mais idosas
A partir dos 65 anos, as pessoas esbarram em cheio com os problemas para conseguir adormecer. Perdem a capacidade para dormir as mesmas horas que dormiam antes, sofrendo mais despertares e, sobretudo, acordando pela manhã antes do tempo.
Os padrões normais de sono alteram-se ao chegar a determinadas idades, e os motivos podem ir desde condições médicas e a sua correspondente medicação, a razões de índole mais prático. Entre elas, a má escolha de um colchão.
Para não falhar em algo tão importante no descanso dos mais idosos, há que perceber, quer as condições físicas do dormente, quer as suas necessidades. E, tudo isso, deveremos relacioná-lo com uma série de recomendações.
1. O grau de dureza dependerá do peso do dormente:
Colchões mais suaves, se se tratam de pessoas mais magras, e firmeza mais dura, para pessoas com mais peso. Ao não acertar com isto, podemos provocar moléstias físicas no longo prazo.
2. A posição em que dormem:
Colchões mais suaves se dormem de lado, para acomodar melhor os ombros, sem sofrer com pontos de pressão. No caso de dormir de barriga para cima, colchões com uma firmeza mais alta.
3. Saber se são calorentos ou friorentos:
Acertar com o nível de respirabilidade é fundamental para os ajudar a que se adaptem a temperaturas mais extremas. Sobretudo, evitar que suem, e que sofram com o calor.
4. A altura da cama:
Não devemos pôr barreiras arquitetónicas nem dificuldades extra a pessoas com mobilidade reduzida. No caso das pessoas mais idosas, o ideal são camas mais baixas. No entanto, os dormentes com problemas lombares podem necessitar de uma maior altura. A solução para tudo isto são os estrados articulados.
5. Acertar com a base:
O ponto anterior leva-nos à escolha do suporte onde vamos pousar o colchão. Por exemplo, estrados articulados.
6. Incluir um protetor impermeável:
A figura destas capas protetoras é muito importante para dormentes na terceira idade. Além de protegerem o colchão, fomentam a circulação do ar de forma livre.
7. Ter em atenção as necessidades físicas:
As pessoas mais idosas, além de dormirem menos pela noite e mais durante o dia, podem sofrer de problemas ósseos, como a artrite, que tanto molesta os ossos, problemas circulatórios, ou enfermidades respiratórias, que precisam de uma postura determinada. Todas estas condicionantes se podem converter, por vezes, em largos períodos de permanência na cama.
Qual poderia ser o colchão adequado para pessoas mais idosas?
Como já teve oportunidade de verificar, não existe um único modelo de colchão. As pessoas mais idosas diferem muito nas suas condições físicas e de saúde, assim como na sua higiene do sono.
No entanto, após a análise das condicionantes, pode-se estabelecer um modelo prototípico. Uma espécie de retrato robot do colchão que melhor se adaptará às necessidades de descanso das pessoas mais idosas:
ADAPTABILIDADE
Em geral, a tendência será ir por níveis que se possam adaptar a uma maior rigidez. Ou seja, que não se sintam presos dentro do colchão.
Material
A tecnologia evoluiu tanto no sector do descanso, que hoje em dia podemos escolher entre dois materiais distintos. Tanto os colchões viscoelásticos, como os de látex, podem-se adaptar a qualquer necessidade que tenha um dormente com mais de 65 anos. No caso dos modelos viscoelásticos, adaptam-se de maneira a que o peso fique bem distribuído, produzindo assim menor número de úlceras. Por outro lado, os de látex irão oferecer sensibilidade e respiração.
Aposte pelo articulado
Afinal, a conclusão mais óbvia aponta, quer para os colchões articulados, quer para as suas correspondentes bases. Uma forma de solucionar, por um lado, a mobilidade do dormente, e por outro, a libertação de problemas respiratórios e de circulação.